O termo antipoeta surgiu na década de 1960, na literatura latino-americana, para designar os poetas que rompiam com as tradicionais normas da poesia e rejeitavam o título de poeta. Mais do que simplesmente escrever versos, os antipoetas buscavam desafiar a linguagem, subverter as convenções e provocar o leitor. Em vez de seguir padrões estabelecidos, eles utilizavam recursos como o humor, o absurdo e a ironia para expressar suas ideias e críticas, muitas vezes de forma mais direta e provocativa do que os poetas tradicionais. A figura do antipoeta exerce, portanto, um papel de contestação e renovação na poesia, colocando em xeque as tradicionais definições de literatura e valorizando a liberdade e a criatividade como elementos essenciais na escrita.
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